Isso me lembrou aquele velho ditado que diz que se tu colocar um sapo na água fervente ele vai saltar e fugir. Mas se colocar o anfíbio na panela e ir esquentando aos poucos, ele cozinha vivo. Óbvio que não consigo ver razão alguma pra alguém querer cozinhar um sapo vivo, mas acho que é bem elucidativo de situações como essas da igreja, né?
Aliás, sempre questionei essa visão sapo cozido da existência, porque achei que ela funcionava somente até um determinado ponto. Ainda bem que os russos estão aí pra acabar com a minha angústia e provar de vez essa teoria. Devo dizer, porém, que creio que enquanto a igreja desaparecia tijolo por tijolo, outra coisa se erguia na mesma proporção. Chuto um bar com vodka a preços módicos. Explica a falta de atenção, ao menos.
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