De acordo com um relevante estudo realizado por uma operadora de celular, não tem coisa mais natural nesse mundo do que fingir que tá conversando com alguém com o telefone desligado. Quem pratica essa atividade diz que até nome ela tem, communifaking. Eu chamo de insanidade ou o popular nada pra fazer mesmo, como bem salientou o jornalista no final da matéria, englobando a própria empresa pesquisadora nesse ócio criativo.Mas o melhor de tudo nessa reportagem não é a preocupação da operadora nem ao menos a esquizofrenia dos jovens communifakers. É a enquete. São três opções para a pergunta "Você já fingiu que falava ao celular?". A primeira é algo como "mas é claro, toda hora, estou a fazer isso neste exato momento pra tentar escapulir da enquete". A segunda é na linha de "não e não vejo sentido nisso" e a última é "nem tenho celular". Cheia de nuances, não é mesmo? De qualquer forma, se o estudo teve a mesma objetividade da enquete não sabemos. Mas é certeiro porque realmente a adesão à moda parece estar se multiplicando em PG. Tipo epidemia, antes um terço era maluco agora são dois. O próximo pode e deve ser você.
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